Archive for the ‘Análise Crítica.’ Category

Blip Fm

O Blip.fm ou twitter musical como está sendo conhecido é uma rede social nova na internet ao qual você se cadastra e assim vai escolhendo musicas e selecionando e assim, se tornando um dj digital. Você poderá ouvir as músicas que você escolhe, as músicas que os seus amigos escolhem e se cançar músicas de dj famosos ou não.

O Blip.fm mais do que uma rádio própria, com suas vontades e gostos pode ser muito útil na publicidade como escolhedor de temas. Você pode procurar músicas que são mais influêntes em determinados meios e assim saber o que está na “moda musical”. Não se esqueçam que o Blip não é comunidades ele é exatamente como o twitter você conversa com outros djs, reformula sua página e só fala 150 caracteres. Muito simples de usar e com grande variedade de músicas o Blip está sendo a rede músical mais inovadora tendo como “rival” o Last.fm que há quem diga que não tem muita opção e nem é tão conhecido.

De acordo com Lipovetsky a mordernidade está se tornando cada vez mais individualizada e cada vez mais massificada. As redes sociais acabam sendo a fuga das pessoas, um lugar onde elas podem se comunicar com outras sem se identificar ou sem muita intimidade; um lugar onde as pessoas podem simplesmente ser elas mesmas. Além disso, as pessoas passam muito tempo no computador e a internet e as redes é uma forma de comunicação de longa distância sem custo, e exatamente por causa desse sem custo que as músicas da internet estão sendo tão procuradas. Os CDs riscam rapidamente e expiram numa facilidade muito grande, com as músicas na internet você pode ouvir o que te agrada, quando você quiser e sem ter que ir longe ou gastar para isso. Acredito que esse seja um dos motivos pelo qual, as redes sociais tem tanta força na era de hoje.

E o bom é que se a pessoa se sente a vontade diante do computador isso somente mostra que a alta tecnologia apesar do individualista da a oportunidade da pessoa estar bem consigo mesmo e simplesmente ser quem ela é. E é com isso, inovação, autênticidade que o mercado trabalha.

Um blog sobre assuntos parecidos é:

http://www.interney.net/?p=9763498

É um blog onde encontrei informações sobre o Blip e dá diquinhas de outras redes sociais.

 

Como anda a reputação da sua marca?

O foco do texto “Como anda a reputação da sua marca?” já é dito pelo próprio título mas, mais do que isso aqui encontramos dicas para divulgações inovadoras e estratégicas para sua marca.

O primeiro passo é dissermina-la na internet. Com ajuda de blogs e comunidades ricas em audiência, ou seja, contatos damos o primeiro passo. Mas cuidado, nunca, jamais, de maneira alguma esqueça de qualificar a reputação da sua marca. Na internet encontramos vários comentários que podem ser negativos e positivos e essa é a questão.

Uma marca jamais pode desconsiderar um mal comentário achando que ele é único, ele naquele momento pode ser único mas com o avanço da tecnologia em segundo ele já estará em contato com vários outras pessoas que podem ser influênciada a caveira de sua marca. A reputação, assim como a popularidade e a própria identidade deve ser construida gradativamente e sempre.

Um grande exemplo disso é a Tim (operadora telefonica). Ela é considerada uma das empresas com maiores reclamações dos consumidores, porém ela também é a empresa que mais responde aos seus clientes. Esse interesse em melhorar seu funcionamento e agradar seu cliente, fazê-lo sentir-se importânte minimiza grande parte das reclamações que por esse interesse vindo da empresa não tem má fama. Já a Net e a Telefonica também obtiveram um grande número de reclamações porém não respondem os seus clientes, a Telefonica no caso, foi obrigada a parar de vender sua internet (speedy) até que seus problemas foram resolvidos. Será que a imagem negativa dessa decisão não foi ruim? Será que a Telefonica não perdeu muito mais com esse pausa nas vendas do que se fosse melhorando a  qualidade da sua internet gradativamente?

Hoje estamos na “era da exposição” o tempo inteiro todo tempo tem alguem nos vigiando seja por câmeras de segurança ou seja um simples passeio na rua. Temos que cuidar para que a nossa imagem não se negative pois uma empresa com o nome queimado não tem valor algum no mercado. “Uma empresa se controe por elogios de areia que podem ser destruídos por uma simples crítica de pedra” (Carolina Macedo)

Vivemos em plena era da exposição.

O texto vivemos em plena era da exposição relata que hoje em dia, a comunicação é pública, as pessoas tem acesso a ela e mudaram as formas de comunicação de unilateral para bilatera (informação dos dois lados) e mais do que falar PARA o consumidor o produto deve falar DO consumidor, deve ser onde ele se encontra em tal produto como é o caso do Doritos nos Estados Unidos. Essa marca do consumidor no produto gera a marca do produto no consumidor que é a intenção de toda publicidade.

Um exemplo disso é a venda do CD do Caldeirão do Hulk. Com a atual tecnologia as pessoas baixam com muita facilidade musicas pela internet dessa forma elas acabam não comprando CDs. O CD do Caldeirão veio consigo um código ao qual as pessoas com esse código acessavam a um site do Caldeirão escolhiam uma faixa do CD, gravavam um clipe e publicaram, o video mais assistido levariam os protagonistas ao palco do Caldeirão.

A princípio essa idéia não parece nada de mais, porém levou o CD do Caldeirão ao disco de Platina, marca que equivale a 20.000 cópias do CD.

O CD foi somente uma das grandes ideias que o Caldeirão do Hulk teve, esse programa que sempre busca uma interatividade com o seu receptor, outro exemplo é o Olha minha Banda, onde as pessoas mandam videos de sua banda e uma por semana se apresenta no Caldeirão.

Vale a pena dar uma olhadinha no site:

http://tvglobo.caldeiraodohuck.globo.com/olhaminhabanda/category/igor-spacek/

Blogs… online X offline.

Hoje mais do nunca, as pessoas estão buscando meios de comunicação que sejam abrangentes mas principalmente que falem diretamente com o consumidor, que fale na voz dele, que o trate como especial e principalmente como um ser humano e não uma estatística. Essa necessidade deu força aos blogs. Blogs são paginas na internet que em grandes casos são gratuitas onde você pode expressar sua opnião, e dizer sobre diferentes assuntos.

Muitas empresas hoje em dia estão até patrocinando blogs e o preço por semana pode chegar a até 1,5mil dólares. Essa necessidade de uma comunicação mais direcionada, veio diretamente interligada com a portabilidade global. Portabilidade não no sentido de mudar de operadora de celular, mas mudar seu campo de visão, sua forma de pensar e as opções são tantas que permanecer em uma torna-se algo muito difícil. A comunicação digital forçou diretamente essa forma de pensamento.

O mundo global cria uma ampla opção que torna os consumidores tanto mais passivos quando querem já que a comunicação esta diretamente ligada quanto da a opção de um feedback que pode ser feito principalmente pelo conhecimento do meio quanto pelos blogs que dão ao consumidor a opção de se expressarem a respeito. O mundo todo esta se dividindo entre online e offline. A necessidade de se manter em contato com a globalização indica uma rápida e constante mudança de pensamento e de atitude de acordo com a cada reforma. Hoje por exemplo estamos entrando ainda na era digital mas essa já esta consumindo quase toda a população que reconhece e que preze seu nome (marca).

Onipresente

O livro Onipresente, na parte dentre as páginas 58 à 64, relatam o conceito das mídias digitais. O texto diz que a Comunicação integrada não foi bem entendida pelos comunicadores da sua época e o seu conceito é basicamente o mesmo que o da Transmedia a mudança está entre a época dos termos.

Em geral a Transmedia hoje tem o seu foco de visão no consumidor e seus anseios e não voltada a mídia em que a qual aparecerá e grande mudança dela para a Comunicação integrada está também no seu campo de segmentação já que hoje com as mídias digitais não separamos internautas por classe social ou idade, essas divisões estão ultrapassadas. Outra coisa, é que a Transmedia investe não no conceito de comunicação segmentada, para ela devemos SIM comunicar a todos porque, mesmo que tal produto a mim não interesse posso então ser influenciada por outros, ou seja, uma comunicação não segmentada atinge não apenas uma pequena parcela e sim a uma toda que pode gerar influencias que acarretam no consumo.

E por último o texto diz que a grande pergunta da vez é “Quanto investir em tal comunicação?”

Hoje no entanto, as pessoas buscam o poder de interferir na comunicação, poder de escolha, dessa forma, uma campanha que seja ligada as massas nem sempre atinge o seu real público-alvo se esse for um público mais conhecedor das mídias. Acredito eu, que o melhor então seria fazer dois tipos de comunicação, uma voltada especificadamente ao nicho, com dizeres pertinentes e que os fazem não se esquecerem e ajudarão o produto ou serviço a manter sua característica genética e uma outra comunicação ligada as massas onde essas serão influenciadas e ajudarão ao aumento do consumo de tal empresa.

Onde investir no entanto, depende de qual seja o publico desejável, apesar das redes sociais abrangerem muitas pessoas, acredito eu que no mundo online as pessoas dão ainda menos atenção as campanhas, principalmente se essas não as falarem diretamente. Já uma mídia talvez analógica ainda, pode atingir os consumidores sem que eles percebam.

Contudo, acredito que hoje não há como não investir em hipermídias, essas estão associadas ao convívio de todas as pessoas e essa integração dentre todas é o que pode gerar o interesse ao público, sem esquecer da sua insistência já que já foi confirmado que no mundo de hoje as pessoas necessitam estar em contato pelo menos 3 vezes com a mesma comunicação para reconhecê-la e absorver assim sua informação.

Voltando ao texto, uma mídia hoje que está sendo feitas as massas e em vários meios de comunicação como rádio, televisão, videos no youtube é a nova campanha da Sadia que tem como objetivo a integração entre as pessoas.

Essa campanha, tem um jingle no rádio ao qual a cada hora faz diferentes públicos mas que mostra que todos juntos estarão unidos com o desejo da Sadia. A Sadia no entanto, é uma empresa que atinge todos os públicos porém essa campanha valoriza cada segmento de público, ora crianças, adultos, jovens, internautas… e essa será o futuro de todas as campanhas acredito eu.

“A imagem sensível.”

Sensível é a primeiridade, aquilo que te comove antes mesmo de você saber o que é. Deixa-te sem reação e faz com que o resto simplesmente não exista para ser comparado, é livre. A secundidade é o momento de reflexão e a terceira é a representação que você fará dele. Para Charles S. Pierce exceto na poesia o sentimento de primeiridade não sobressai os posteriores já que eles se encontram no plano da compreensão.

Frederich Schiller pensa diferente, para ele o plano da sensação vem antes da razão, não a tornando menos importante mas deixando os dois (sensação e razão) no mesmo plano de aprendizagem; pois ele acredita que precisamos de um estímulo sensível para buscar a razão e o conhecimento desse outro.  

A imagem da hipermídia tem um sentido muito mais amplo do que imagem artística, nela se inclui as montagens e todas as imagens com valor informativo, que nelas estão em primeira instância o valor sensível, primeiridade, e depois seu caráter científico e informativo que a secundidade e terceiridade. Porém, quando tratamos de imagem da hipermídia não estamos nos referindo apenas a uma imagem e sim de uma imagem com recursos adicionais (áudio, texto, programação…) caracterizada então de hiperimagem.

A hiperimagem então pode estar em infinitos meios e ela é o ponto de partida para o pensamento futuro, descrição teórica. Mas sua intenção é se manter no campo da primeiridade e os campos seguintes secundidade e terceiridade são interpretações diferentes de acordo com cada receptor ao qual a imagem não atua e nem influencia. A hiperimagem também não busca uma abrangência tanto quanto a hipermídia não precisando portanto conter todos os recursos hipermidiáticos. Sua real intenção é “colaborar” com o texto, não ser melhor simplesmente obter participação no aprendizado já que ela contém aspectos sensíveis.

A função da publicidade é a criação do desejo, sua vocação é despertar nas pessoas o amor, à vontade o sentimento que a faz querer determinadas coisas, dessa forma sua criação depende acho que até muito mais da imagem em si, mas a imagem na sua primeiridade despertando a sensibilidade. Porém hoje a hiperimagem ainda não esta sendo usada com todos os seus recursos e é ai onde pecamos, já que buscamos receptores ativos e sabemos que para “convencê-los” precisamos despertar neles o desejo de comando, fazê-los sentir que eles mandam e ai entra a hipermídia com todos os seus recursos inclusive a hiperimagem, já que esses recursos promovem a interatividade e não-linearidade que dão ao receptor a sensação de comando.

Concluímos então que na publicidade a primeiridade deve estar em comando para despertar o desejo porém sem esquecer que o desejo desperta também a pergunta do porque e ai que entra a secundidade e terceiridade com razões e frases de sustentação e informativas que fazem o sentido para o desejo.

A Linguagem Hipermidiática.

O texto “A linguagem hipermidiática”, fala sobre o conceito de hipertexto (sistemas de escrita não-linear que oferece escolhas ao leitor) e Hipermídia (linguagem híbrida que integra o texto, imagem fixa ou em movimento ou qualquer outro elemento que possa dar interatividade e também não-linear).

Essa interatividade dada aos meios de comunicação, ainda não é totalmente usufluída. E a função é dar ao receptor a opção de fazer sua própria escolha, interagir com o meio e se sentir a vontade. O meio de comunicação que já obtem essa interatividade é a Internet, onde podemos escolher os sites, quando, como ler entre outras formas de poder do leitor. Outros meios que estão começando a obter essa interatividade é a Televisão Digital, onde agora você pode gravar os programas e assistir a hora que quiser.

O texto ainda, relata no final o filme “Kill Bill” que é um filme que tenta conter os recursos da Hipermidia. E outro filme que também tenta conter esses recursos é o filme “Anjos e Demônios”, que tem uma estrutura não-linear, e sua história é baseada em “relatos”, outros filmes, livros sobre a Igreja Católica, além disso o filme também é muito rico em imagens de pontos turísticos e da história do Vaticano.

Marketing Tenta se adaptar a era das redes sociais!

Redes sociaisHoje em dias as redes sociais na internet possibilitam o contato direto entre pessoas e entre empresas e pessoas; esse contato faz com que haja uma mudança no comportamento dos profissionais de marketing, e com que a empresa tenha acesso a conhecimentos que antes pertenciam apenas a esses profissionais.

Grandes empresas já estão se moldando como a Sony Ericsson tendo o conhecimento de que o consumidor internauta tem mais acesso a boas e más noticias sendo ativo perante as campanhas que nele chegam, e utilizam isso a seu favor podendo especificar mais a sua campanha diante do público-alvo, outras empresas ainda estão assustadas e temem a rapidez da opinião dos consumidores.

No Brasil, o número de usuários deste tipo de canais ainda não é considerável, porém o diretor da agência Click já diz “Queiram ou não queiram os executivos das empresas já estão nas redes sociais” e realmente devem estar já que o brasileiro é quem mais dispõe de tempo para essas navegações, e afirma também que já tem 40 profissionais dedicados exclusivamente a acompanhar os movimentos dos consumidores na internet, e esse mercado só tende a crescer.

As empresas que por si só já devem estar em constante atualização, agora tendem a aumentar a velocidade deste processo. Elas que antes acreditavam na fidelidade do consumidor já não podem mais contar com isto, e devem conquistá-los diariamente. Além disso, devem cuidar ainda mais da sua imagem, não minimizar custos para informar ao consumidor da sua existência, capacidade, melhoras e estar sempre em inovação. E para estar sempre inovando pode-se utilizar das redes sociais para ficar a par do novo!

Matéria Original.  http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090810/not_imp416182,0.php

A urgência de uma filosofia da fotografia.

 

Todos podemos ter o conhecimento das máquinas basta querer!

TODOS PODEMOS TER O CONHECIMENTO DA CAIXA PRETA É SÓ QUERER!

 

Vilém Flusser com o capítulo A urgência de uma filosofia da fotografia do livro Filosofia da Caixa Preta, explica o sentido do termo filosofia da fotografia que é uma crítica ao funcionalismo do homem perante a máquina que ele mesmo criou tendo como modelo seu próprio corpo. Com isso, Flusser relata que o homem esquece o modelo e se aliena tendo como modelo as formas de pensamento instrumentais.

Flusser crítica nosso funcionalismo perante as máquinas e dizem que somos funcionários do meio, e durante capítulos do livro diz que a única forma de não sermos funcionários do meio é clarear a caixa preta, ou seja, conhecendo o seu funcionamento. Porém, como ser especialista de tudo? Acredito que compramos equipamentos para que eles facilitem nossa vida e por mais tecnológicos que sejam eles, por serem modelos de nós, necessitam ainda de nossa ajuda nem que seja por problemas que possam ter ou apenas o fato de ligar tornando eles dependentes de nós e não nós dele.

O conhecimento da caixa preta é muito necessário para que possamos trabalhar com mais eficiência em cima da máquina e para que seja feita sempre uma melhor que a outra, mas a alienação perante ela provém de não buscar o conhecimento do seu funcionamento, desta forma procurar conhecer, procurar não ser funcionário depende de cada um, a máquina não impõe isso.

As novas tecnologias, no entanto, tentam impossibilitar esse clareamento de várias formas; ora fazendo sistemas que tentam impossibilitar a entrada neles, ora fazendo dos que bloqueiam essa entrada criminosos (hackers). Um motivo para que isso seja feito (acho) que são os monopólios, quanto menos pessoas tiverem acesso ao conhecimento do sistema mais vão depender deles e de quem tem o acesso. Além disso, os meios de comunicação se aproveitam da passividade do receptor para que ele não perceba essa dominação e falta de informação sobre os sistemas e apenas acreditarem que a tecnologia facilitará as nossas vidas, porém as máquinas são feitas com moldes de nós (humanos) e sem que todos percebam, elas estão tomando o nosso lugar no mundo. Outro detalhe, é que as novas tecnologias estão sendo feitas de forma que uma necessita de outra e isso nos torna muito mais dependentes do mundo informatizado, exemplo disso é uma máquina digital necessita de um computador para que você possa ter acesso às fotos.

O conhecimento da caixa preta antes da revolução industrial dependia apenas da nossa vontade, hoje essa vontade depende de um conhecimento especialista. A dificuldade e a passividade são manobras do mundo capitalista para que a informatização nas nossas mentes seja feita e sejamos cada vez mais alienados.

                                                                                                                                                                                       Carolina Macedo.